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Os eventos extremos de chuva, em um curto período de tempo, associadas às variabilidades
espaciais, têm ocasionados catástrofes e desencadeando processos de alagamentos,
inundações e movimentos de massa, nas cidades de médio e grande porte. Diante disto,
procurou-se analisar a variabilidade espácio-temporal da chuva, em diferentes bairros da
cidade de Campina Grande, PB, sendo essas determinações os objetivos principais. Para isto,
utilizaram-se dados de chuvas de sete pluviômetros automáticos, cedidos pelo Centro de
Monitoramento de Desastres Naturais (CEMADEN), instalados nos bairros, Alto Branco,
Sandra Cavalcante, Jardim Paulistano, Cruzeiro, Bodocongó, Bairro das Cidades e Serrotão,
do período: 01 janeiro de 2015 a 30 de maio de 2018, e os referentes à série climatológica
pluvial, cedidos pela Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba (AESA), de
01.01.1911 a 31.12.2017. Os dados das duas séries (Cemaden e Aesa) foram analisados
mediante procedimentos estatísticos de medidas de tendência central e de dispersão, sendo
estabelecido o regime pluvial, as intensidades e as variabilidades da chuva intra e interbairro
campinense. Os principais resultados mostram que, a climatologia pluvial da cidade de
Campina Grande é irregular, assimétrica e a estação chuvosa concentra-se nos meses de
março a julho. Os eventos extremos de chuvas diários ocorrem no final da tarde/inicio da
noite e tendem a serem maiores que à mediana mensal esperada. A variabilidade temporal na
quantidade, intensidades e durações da chuva, no bairro e interbairro campinenses, é
influenciada pela ZCIT, VCAN e ondas de leste. Dos eventos de máxima intensidade diária
de chuva, a máxima amplitude interbairro foi de 60,0 mm com gradiente de dispersão espácio
temporal de 6,1 mm por km. |
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