Resumo:
O câncer de mama é uma das doenças mais comuns entre as mulheres em todo o mundo, caracterizando-se como um problema de saúde pública mundial. No Brasil o diagnóstico ainda é realizado tardiamente, determinando uma abordagem de tratamento mais agressiva. Entre as intervenções terapêuticas destaca-se a hormonioterapia, indicada para pacientes com tumores de mama positivo para receptores hormonais, visando a supressão dos hormônios para impedir a nutrição do tumor. Dessa forma, surgem sintomas da menopausa, entre eles a fadiga muitas vezes relatada como cansaço, que causa alterações biopsicossociais e implicações sobre a Qualidade de Vida das pacientes. O objetivo do estudo foi realizar uma revisão sistemática da literatura, em busca de artigos que avaliasse a fadiga oncológica e qualidade de vida (QV) em pacientes com câncer de mama submetidos à tratamento hormonioterápico. Foi realizada a partir de consultas à artigos indexados nas seguintes bases de dados: PUBMED e BVS. Para aperfeiçoamento da busca, foram utilizados combinação de descritores (breast câncer and hormone therapy and oncologic fatigue and health of life). Como critérios de inclusão estava: ser revisão sistemática, meta-análise, ensaio clínico randomizado ou estudo epidemiológico. Foram excluídos artigos com outros delineamentos metodológicos, ou analise de outra terapêutica sistêmica ou locorregional para o câncer de mama. Foram encontrados 5 artigos dentro dos critérios preestabelecidos, avaliando efeitos colaterais e suas implicações sobre a QV. Concluiu-se que há escassez de estudos que avaliem a fadiga oncológica e QV no tratamento de hormonioterapia. No entanto, as evidencias encontradas nos artigos, relatam a fadiga como um dos principais efeitos colaterais da hormonioterapia e as interferências desses efeitos sobre a QV.
Descrição:
GOMES, T. M. da S. Fadiga oncológica e qualidade de vida em pacientes com câncer de mama submetidos à hormonioterapia: Uma revisão sistemática. 2018. 23f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Fisioterapia)- Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2018.