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Este estudo teve como objetivo identificar o acesso aos serviços de saúde bucal e as dificuldades de busca e obtenção de atendimento odontológico de crianças e adolescentes com deficiência, institucionalizados, usuários da APAE, Campina Grande, PB (APAE-CG). Foi realizada uma pesquisa observacional, descritiva, quantitativa, do tipo transversal com cuidadores de crianças e adolescentes com deficiência, que frequentavam a APAE-CG, que responderam a questões relacionadas ao acesso de serviços de saúde bucal pelas crianças e adolescentes. Os dados foram analisados através de técnicas de estatística descritiva por distribuições absolutas e percentuais. Observou-se que 64,6% das crianças e adolescentes já havia sido levado ao Dentista, este acesso se deu há menos de seis meses para 51,6% destes, sendo que o serviço mais buscado foi a ESF (58,0%), associado ou não a outros serviços. 67,9% afirmou não ter encontrado dificuldades de acesso, mas quando se buscou apenas a ESF, 61,1% relatou não terem sido atendidos. Entre os que relataram ter dificuldade, a queixa principal referiu-se à recusa do profissional da ESF em atender pacientes com deficiência (52,9%). Conclui-se que mais de a metade das crianças e adolescentes, usuários da APAE- CG, já havia ido ao Dentista, principalmente há menos de 6 meses. Quando se considerou a busca apenas da ESF, a maioria dos usuários relatou não ter conseguido atendimento. Quanto às dificuldades durante o atendimento, a maioria dos cuidadores afirmou não tê-las encontrado. Entre os que relataram ter dificuldade, a queixa principal referiu-se à recusa do profissional da ESF em atender pacientes com deficiência. |
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