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Este estudo teve como objetivo analisar os efeitos dos procedimentos utilizados pela fisioterapia para favorecer o ganho de amplitude articular de movimento do membro homolateral a cirurgia em pacientes diagnosticadas com câncer de mama. Pesquisa epidemiológica transversal, retrospectiva, de caráter exploratório e quantitativo, realizada através da consulta de 206 prontuários de mulheres diagnosticadas com câncer de mama admitidas pelo Serviço de Fisioterapia Oncológica do Laboratório de Ciências e Tecnologia em Saúde (LCTS), localizado no Centro de Cancerologia Dr. Ulisses Pinto do Hospital Fundação Assistencial da Paraíba (FAP), no período compreendido entre 2008 e 2016. A amostra é formada por 62 casos e foi definida considerando o protocolo de avaliação, seguido de 10 sessões de fisioterapia com duração de 50 minutos, duas vezes por semana e reavaliação dos dados para análise comparativa e posterior tratamento estatístico. Como resultado foi possível identificar a melhora média da amplitude articular do complexo de ombro direito 16,92% para flexão, 13,51% para hiperextensão, 3,03% para adução, 12,40% para abdução, 18,33% para rotação medial e 32,07% para rotação lateral, com aumento da amplitude estatística e diminuição do desvio padrão para flexão, adução, abdução, rotação medial e rotação lateral. Quanto a média de amplitude articular do complexo de ombro esquerdo, evidenciou-se melhora de 8,89% para flexão, 7,50% para hiperextensão, 20,69% para adução, 0,85% para abdução; e déficit de 2,98% para rotação medial e 4,54% para rotação lateral, com diminuição do desvio padrão para flexão, adução, abdução, rotação medial e rotação lateral. Conclui-se que a fisioterapia oncológica é responsável pelo processo de reabilitação cinético-funcional de pacientes mastectomizadas, favorecendo a qualidade de vida e o retorno as atividades laborais precocemente. |
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