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Objetivo: Avaliar a dificuldade de amamentação auto referida por mães primíparas e multíparas e a percepção sobre a o “Teste da linguinha” e a frenotomia lingual. Metodologia: Estudo de caráter descritivo, transversal e prospectivo com abordagem quantitativa. Os dados foram coletados no Instituto de Saúde Elpídio de Almeida, maternidade-escola referência para atendimento ao parto no Sistema Único de Saúde no município de Campina Grande, Paraíba. A população foi representada por mães de recém-nascidos a termo e sadios e sem contraindicação para prática do aleitamento natural e fizeram parte da amostra consecutiva 200 mulheres com partos assistidos entre março e maio de 2018. Os dados foram analisados com o auxílio do software SPSS versão 22, mediante análise descritiva e inferencial pelo emprego dos testes Qui-quadrado e correlação de Pearson com nível de significância de 5%. Resultados: Das mulheres entrevistadas 88 eram primíparas (44%) e 112 multíparas (56%), sendo a média de idade de 22,78 e 27,72 anos respectivamente. A maioria relatou ter recebido orientações profissionais sobre a amamentação (87,5%) e todas declararam a intenção em amamentar, em sua maioria com expectativa de duração além dos 7 meses. A dificuldade de amamentação para mãe foi constatada em 15,5% das mulheres, com ênfase para a dor no mamilo (10,5%) e 28% dos bebês manifestaram dificuldade durante a amamentação, sendo a pega dificultada do mamilo a mais frequente (26%). Foi encontrada diferença significativa entre os grupos de mães primíparas e multíparas no que se refere a dificuldade de amamentação (p = 0,001). Menos da metade das mulheres (42%) afirmaram ter conhecimento sobre o “Teste da linguinha” e a maior parte delas desconhecia o tratamento recomendado em caso de anquiloglossia (92,5%). Uma vez esclarecidas, 88,5% afirmaram que autorizariam a frenotomia no bebê frente ao diagnóstico de anquiloglossia, embora mais da metade tenha julgado que a frenotomia pode trazer algum desconforto ao bebê. Conclusão: A dificuldade de amamentação foi mais prevalente entre bebês de mães primíparas, menos da metade das mães tinha conhecimento sobre o “Teste da linguinha” e a minoria delas sabia qual o tratamento recomendado em caso de anquiloglossia. |
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