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O sono trata-se de um estado ordinário da consciência responsável pela função restauradora do corpo e do cérebro. Dessa forma, a má qualidade deste pode ter como consequência a sonolência diurna excessiva e problemas psicológicos, tais quais altos níveis de ansiedade. Neste trabalho, analisou-se a correlação entre a qualidade de sono, escores de sonolência e ansiedade em estudantes de Direito. A amostra (média de idade: 21,53 anos, DP = 5,23) foi constituída por 68 estudantes, sendo 36 do turno diurno e 32 do noturno. Os participantes responderam um questionário sociodemográfico, o Índice de Qualidade de Sono de Pittsburgh, a Escala de Sonolência de Epworth e o Inventário de Ansiedade de Beck. Os resultados mostraram no turno diurno e noturno, respectivamente, as médias de 7,09 (DP = 2,89) e 7,39 (DP = 3,12) pontos para qualidade de sono; 9,50 (DP = 3,73) e 8,61 (DP = 3,86) pontos para sonolência; e 14,33 (DP = 12,59) e 11,77 (DP = 10,40) pontos para ansiedade. Não foram constatadas diferenças significativas em qualidade de sono (t = - 0,37; p > 0,05), sonolência (t = 0,95; p > 0,05) e ansiedade (t = 1,01; p > 0,05) entre os turnos. Demonstrou-se que ansiedade e qualidade de sono estavam correlacionadas nos turnos matutino (r = 0,48; p < 0,05) e noturno (r = 0,40; p < 0,05). Os dados mostraram que os estudantes de ambos os turnos são maus dormidores e possuem tendência à sonolência, embora para esta não haja o diagnóstico. |
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