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Este artigo, tomando por base os tipos de relações parentais que existem em diversos modelos de família, busca analisar o olhardas crianças sobre as relações existentes entre pais e filhos. Tal fato se justifica considerando as inúmeras queixas apresentadas pelas famílias e pelas escolas sobre as dificuldades de relação tanto com as crianças como com os adolescentes, considerando, principalmente os temas relativos aos limites e ao respeito. Parte -se do princípio de que a família é, reconhecidamente, a principal instituição responsável pela educação dos filhos e, portanto, influencia de forma determinante no desenvolvimento do ser humano, nas suas dimensões afetiva, cognitiva, social e cultural.É ali, no seio da família onde os vínculos são criados e os valores, as crenças e os sentimentos se estabelecem. Ademais, não se pode deixar de analisar as influências históricas, culturais e sociais sobre os diferentes modelos de famílias e sobre as diferentes formas de relações parentais.Neste contexto, busca- se especificamente estudar como as crianças analisam as relações com seus pais, caracterizando os estilos parentais e as práticas educativas. Para tanto, utilizou -se uma metodologia qualitativa, do tipo descritiva, cujos participantes foram 15 crianças da escola pública, com idade variando entre 9 e 11 anos.O instrumento utilizado foi uma entrevista semiestruturada, gravada e transcrita para ser analisada a partir da análise de conteúdo bardiniana. Destaca-se, assim, a capacidade crítica das crianças e a importância de se realizar pesquisa com essa faixa etária auxiliando seus pais a refletirem sobre as consequências das relações parentais para seus filhos. |
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