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O espaço da sala de aula é rico e dinâmico e traz consigo uma multiplicidade de meios que favorecem ao trabalho pedagógico, um fazer cheio de direcionamentos. A educação inclusiva, amplia as possibilidades da ação docente porque corporifica uma pluralidade capaz de proporcionar ao professor, um ambiente vasto para experiências e reflexões. Partindo desse entendimento, o presente artigo tem como objetivo geral: compreender o processo de ensino da avaliação das aprendizagens, atentando para os aspectos específicos dos alunos autistas, tendo como foco o processo avaliativo enquanto espaço de discussão sobre a relevância docente nesse processo. Os objetivos específicos se concentram em: perceber os aspectos gerais do autismo dentro da perspectiva da aprendizagem escolar; compreender o processo de educação inclusiva e descrever os aspectos gerais do processo de avaliação formativa no contexto da inclusão escolar. Assim sendo, a proposta de estudo, se ancora numa revisão bibliográfica procurando discutir sobre o autismo e as propostas de docência capazes de ampliar oportunidades de ensino destes alunos, procurando perceber na avaliação formativa, um percurso metodológico essencial para o desenvolvimento do ensino inclusivo. O interesse por esta temática parte da inquietação como professora e mãe de uma criança autista que enfrenta os desafios da escolarização desta cedo, buscando perceber no processo de avaliação como instrumento de formação na perspectiva inclusiva. É um estudo que se justifica dentro das compreensões que circundam o fazer pedagógico na contemporaneidade, onde aspectos como inclusão e avaliação ganham novos contornos e exigem debates que direcionem novas ações. Para tanto, tomamos por base os autores que trazem uma abordagem pertinente à temática tais como Camargo e Bosa (2009); Lear (2004); Gauderer (1987); Mello (2007); Luckesi (1996), dentre outros que contribuem para a ampliação de conceitos relevantes à consolidação de uma educação inclusiva. Após a análise da pesquisa estudada, consideramos que o processo de avaliação, no contexto da educação inclusiva, deve favorecer a um ensino capaz de ofertar oportunidades de aprendizagem de maneira mais humana e democrática, respeitando o ritmo de aprendizagem dos alunos autistas; oportunizando ao professor ajustar e/ou modificar seus meios de atuação a partir de suas reflexões e autoavaliação. |
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