Resumo:
O presente artigo tem por objetivo analisar o contexto histórico de explícita
misoginia na Academia Brasileira de Letras (ABL), sobre o processo de escolha
de um imortal para ocupar uma de suas cadeiras. Instituída sobre uma égide
masculina e branca, a academia é edificada e sedimentada como um espaço de
negação para determinados sujeitos, onde gênero e raça, sobre a perspectiva das
trajetórias das escritoras Júlia Lopes de Almeida e Conceição Evaristo, se
entrecruzam em um processo de invisibilidade, apesar da rica, diversa e
importante produção literária e de conhecimento, desenvolvida por essas
mulheres brasileiras e afro-brasileiras ao longo da história.
Descrição:
SILVA, C. dos S. De Júlia Lopes à Conceição Evaristo: gênero e raça em um processo de secular invisibilidade na academia brasileira de letras. 2019. 30f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em História)- Universidade Estadual da Paraíba, Guarabira, 2019.