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O objetivo de nossa pesquisa é apresentar o conceito schopenhaueriano sobre a morte e a relação existente entre a aniquilação completa do corpo físico e o indestrutível ser em si como vontade. Os textos utilizados para a realização desse trabalho foram a obra máxima do autor, cujo título é O mundo como vontade e como representação, publicada em 1818, com data de 1819 e a Metafísica da morte que faz parte de um conjunto de suplementos publicados em 1844, sendo estes desenvolvimentos de temas já abordados em sua obra máxima. O mundo a nos cercar é, por um lado, representação, por outro, vontade. A vontade é uma força inconsciente e instintiva que rege tudo e que nós não chegamos a conhecer; por outro lado, a representação, válida a partir das formas do tempo, espaço e causalidade e que residem a priori no nosso entendimento, pressupondo a relação sujeito-objeto. Segundo Schopenhauer, não devemos concluir que com a morte do corpo físico aconteceria a aniquilação completa da essência vivificante; com relação ao todo da natureza, a morte e a vida do indivíduo são indiferentes, pois não exclui-se nada do ventre da grande mãe. |
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