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Após a perda dentária ocorre desequilíbrio da homeostasia do osso alveolar, com a taxa de reabsorção sobrepondo a de deposição óssea, que progride para um rebordo ósseo cada vez mais reabsorvido, que em graus avançados impossibilita a reabilitação oral com implantes dentários. Existem diversas medidas terapêuticas para recuperar o volume ósseo visando a implantodontia, sendo os enxertos ósseos a terapia mais usada atualmente. Não há consenso na literatura, sobre o melhor material para reconstrução do defeito maxilofacial principalmente, em se tratando das áreas doadoras de enxerto ósseo. Técnicas e materiais vêm sendo desenvolvidos, mas o enxerto ósseo autógeno é o material de escolha para a grande maioria dos casos. Especificamente os enxertos de mento têm sido os mais usados, por oferecerem, boa quantidade de osso cortical e medular, pouca morbidade pós-operatória e taxas pequenas de reabsorção. O presente estudo tem por objetivo revisar a literatura e descrever um caso clínico de enxerto ósseo de mento para instalação de um implante na região correspondente aos dentes 24 e 25 em um paciente do gênero masculino, de cor parda de 53 anos de idade, sem história de doenças ou uso de medicamentos. O mesmo apresentou um rebordo ósseo bastante reabsorvido com espessura média de 3,0 mm, e altura em torno de 15 mm, necessitando apenas de recuperação da espessura óssea. Diante das diversas possibilidades terapêuticas a escolha foi por osso da região mentual. Foi realizado enxerto do tipo onlay, e a proservação após seis meses, através de tomografias, exibindo uma espessura final em torno de 6,0 mm, sem alterações na altura. O paciente aguarda oportunidade cirúrgica para instalação dos implantes. Embora tenha se obtido sucesso no enxerto com ganho em espessura após seis meses da enxertia, o estará concluído, após instalação do implante e submissão do mesmo a carga funcional. |
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