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O tratamento de dentes com lesão de furca é considerado um dos procedimentos mais complexos na clínica periodontal. Além dos aspectos técnicos, envolve o estabelecimento de um prognóstico para o elemento dental em questão, o que influência diretamente o plano de tratamento. Com base nos estudos da literatura, esse trabalho se propôs fazer uma reflexão crítica a respeito dos limites do tratamento periodontal, assim como a tomada de decisão: manter o dente ou substituí-lo por implantes, enfatizando as principais evidências para a escolha mais segura a fim de alcançar altos índices de sucesso. Embora a literatura demonstre de maneira convincente que a doença periodontal tem cura, mesmo em dentes com reduzido suporte periodontal, desde que tratados e mantidos de maneira adequada, existe uma popularização crescente relacionada ao uso de implantes, que quando bem indicados e tecnicamente bem executados, também apresentam bons resultados, porém fatores de risco que estão associados à perda dentária, como suscetibilidade à doença e hábito de fumar parecem estar associados as maiores complicações em implantes, dentre estas complicações a mais prevalente são as periimplantites. Desse modo, além de avaliar aspectos anatômicos, clínicos e econômicos que diferem as duas alternativas terapêuticas em questão, tratamento periodontal conservador ou implante dentário, o primeiro torna-se indispensável antes da instalação dos implantes, consequentemente diminuindo a possibilidade de infecção por periodontopatógenos e a possibilidade de ocorrência de periimplantite. |
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