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Nosso artigo apresenta uma abordagem sobre o tratamento dado à variação linguística em livros didáticos de língua espanhola. Notamos que o ensino de espanhol geralmente está em evidência e as discussões a respeito de como ele vem sendo feito são cada vez mais frequentes. A partir disso é que se justifica a importância deste trabalho, que através de uma revisão bibliográfica procura demonstrar como a variação linguística é abordada nos quatro volumes (6º, 7º, 8º e 9º anos) dos livros didáticos de espanhol Cercanía (2012), nível fundamental II e Gente 1 (2011) nível básico, e Enlaces (2013) nível médio. Como aporte teórico baseamo-nos em Bagno (2013), Cezario e Votre (2011), Faraco (2015), Moreno Fernández (2010), entre outros. Com isso, buscamos evidenciar que a variação linguística ainda é muito pouco abordada nos livros didáticos e quando ela é tratada, na maioria dos livros, aparece como uma curiosidade, geralmente separada do texto ou como uma nota à parte. A variação muitas vezes se resume a mostrar as diferenças de pronúncia e de léxico de uma região para outra, e em boa parte dos casos há uma valorização da variante peninsular. Ao finalizarmos nosso estudo, foi possível perceber que os livros didáticos analisados não enfocam a variação linguística de modo amplo e adequado, na maioria das vezes o tema é tratado em separado do contexto, portanto, almejamos contribuir para uma reflexão e um questionamento sobre os livros didáticos que são utilizados, na sala de aula, pelos docentes de língua espanhola em suas práticas de ensino/aprendizagem do espanhol como língua estrangeira, buscando colaborar para que estes docentes não se atenham a reproduzir apenas esses modelos de abordagem da variação linguística, limitada a curiosidade lexical ou de pronúncia. |
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