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Objetivou-se analisar o acolhimento aos usuários na Atenção Primária à Saúde na Paraíba. Trata-se de um estudo transversal, utilizando dados do banco de Avaliação Externa do Programa de Melhoria do Acesso e da Qualidade, Brasil, 2013. A amostra foi constituída de 4892 usuários de unidade de saúde de atenção primária. Utilizou-se o teste qui-quadrado de proporções para verificar associação entre as variáveis relacionadas ao acolhimento e macrorregiões de saúde. Em relação à demanda espontânea, 79,3% declararam serem muito bem/bem atendidos, 82,7% afirmaram que o problema foi resolvido, 56,6% esperam menos de 60 minutos para serem atendidos, e 58,2% declararam serem recebidos pelo médico seguido pelo enfermeiro (24,4%). Sobre a escuta qualificada, 50,2% disseram que a equipe busca resolver suas necessidades na própria unidade, 93% declararam que o consultório tem privacidade, 67% sempre recebem orientações para ajudar na recuperação, 42,3% que os profissionais sempre perguntam sobre outras questões da vida, 59,3% sentem-se à vontade para falar sobre preocupações. Em relação ao vínculo e responsabilização, 81,3% disseram que o tempo de consulta com o médico é suficiente, e com o enfermeiro (92,2%), 63% foram atendidos pelo mesmo médico e 79,8% pelo mesmo enfermeiro, 40% tem facilidade para tirar dúvidas após a consulta. Constatou-se que o acolhimento vem se processando de forma satisfatória, atendendo aos princípios da Universalidade, Integralidade e Equidade. Nota-se diferenças entre as macrorregiões de saúde. No contexto estudado, o acolhimento é perceptível, contudo, recomenda-se a realização de outros estudos que aprofundem a temática. |
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