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Este estudo discute sobre ocorrências do bullying na sala de aula e de um modo
geral, na escola. O trabalho tem como objetivo, assim, analisar as reações e
traumas que o bullying acarreta na vida das crianças e adolescentes e o mal-estar
que essas violências deixam, na maior parte das vezes, levando a crises sérias
como problemas psicológicos e dificuldades na aprendizagem nas crianças e jovens.
Hoje, o bullying é um assunto de grande importância nas escolas e devendo ser
tratado e observado com equilíbrio pela sociedade civil organizada. Os problemas
que se encontram na sociedade, no geral são refletidos na escola. Desse modo,
cabe entender tais manifestações, a partir do movimento Sócio-histórico e cultural da
atualidade, sobretudo no Brasil. Desse modo, para este estudo nos baseamos em
FANTE (2005), LOPES (2005), CHALITA (2008), CALHAU (2010) e FREIRE (1996),
que foram relevantes para nossas discussões, por tratar especificamente do tema
em questão e apresentarem caminhos na direção de repensar, hoje, o modelo
escolar existente, no país. Trata-se de um estudo que utilizou além de uma
bibliografia especializada, também jornais, revistas e mídias sociais as quais a todo
momento noticiam até suicídios decorrentes de bullying sofridos pelos estudantes.
Quanto ao aspecto metodológico de forma semiestruturada, foram propostos
questionamentos para que respondessem, por escrito, aos alunos, professores e
gestores da Escola alvo da pesquisa. Com base nas considerações postas e
discutidas criticamente por este estudo, a conclusão a que chegamos foi de que
100% (cem por cento) dos professores entrevistados presenciaram bullying na
escola. No tocante os alunos, do mesmo modo 100% (cem por cento) afirmou que já
presenciou ou que já sofreu bullying na escola. Destarte, tais estatísticas nos leva a
crer, que existe um problema estrutural na comunidade escolar, o que necessita de
compreensão mais aprofundada, uma vez que se chegou à conclusão de que é um
fenômeno que vai além dos muros da escola investigada, sendo um problema a ser
repensado pelo Estado sociedade civil e escola, a partir de uma equipe
multidisciplinar, que viabilize não só uma resposta aos danos causados aos
estudantes, mas um trabalho preventivo, através de políticas públicas específicas. |
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