dc.description.abstract |
Devido ao fato da resistência bacteriana estar se tornando um problema grave na saúde, o uso de plantas com o intuíto medicinal vem se tornado cada vez maior, condigno ao conhecimento empírico sobre suas propriedades medicinais, que devem-se aos seus metabolitos secundários. Entre as principais plantas estudadas, encontra-se a Capsicum frutescens L. (pimenta malagueta), pertencente à família Solanaceae, sendo indicada pelos raizeiros para tratamentos infecciosos. Portanto, o presente trabalho teve como objetivo avaliar a comprovação científica do conhecimento empírico dos raizeiros sobre a atividade antimicrobiana do extrato etanólico das folhas de Capsicum frutescens L. frente a microrganismos de importância clínica. A partir das folhas foi obtido o extrato etanólico a 96%, por maceração a frio, por cinco dias, em seguida, rotaevaporado. Para a avaliação da atividade antimicrobiana, o extrato foi submetido ao processo de diluição a 100, 50, 25, 12,5 e 6,25 %, frente a cepas bacterianas Gram-negativas (Escherichia coli, Pseudomonas aeruginosa e Klebsiela pneumoniae) e Gram-positivas (Staphylococcus aureus e Enterococcus faecalis) e fúngicas (Candida albicans e Candida krusei). Por metodologia de difusão em meio sólido, processo cavidade- placa, utilizando 50 µL das concentrações do extrato, em triplicata. Observou-se que houve atividade inibitória na concentração de 100% frente às cepas Pseudomonas aeruginosa, Escherichia coli, Staphylococcus aureus, e Enterococcus faecalis. Tendo maior atividade inibitória frente a cepa de E. faecalis. Portanto, comprova-se cientificamente o conhecimento empírico da Capsicum frutescens L. no tratamento de infecções, constituindo uma perspectiva para a obtenção de antimicrobianos. Contudo, novos estudos devem ser desenvolvidos com o intuito de determinar, caracterizar e isolar os metabólitos ativos no extrato para melhor caracterização e concentração das substâncias ativas encontradas nas folhas. |
pt_BR |