Resumo:
O tratamento oncológico compreende várias modalidades sendo que a mais radical é a mastectomia. A realização desse tipo de cirurgia pode prejudicar a forma como a mulher se vê e como encara a sua nova realidade. O objetivo da pesquisa é investigar os enfrentamentos, redes de apoio e Atividades Instrumentais de Vida Diária experimentados por mulheres pós- mastectomizadas. O estudo foi realizado em um hospital filantrópico de uma cidade no interior da Paraíba, Brasil. A população do estudo foi composta por mulheres que realizaram cirurgia de mama e que estavam em tratamento ou em reavaliação da cirurgia com período menor que um ano ou outro tratamento para câncer de mama. A amostra do estudo foi composta por 113 mulheres. Os dados foram armazenados e analisados utilizando o software SPSS Statistics na versão 20.0. Também foi utilizado o teste exato de Fisher para verificar possíveis associações entre as variáveis. Os mesmos foram analisados através de medidas de tendência central e as categóricas por meio de medidas das frequências. Observou-se maior ocorrência de mastectomias em mulheres na faixa etária entre 51 e 60 anos. Independente do tipo de mastectomia realizado, a maioria delas apontou como principais dificuldades pós- mastectomia cuidar da casa e enfrentamento pessoal. Acredita-se que a pesquisa contribuiu para ampliar o conhecimento sobre as condições de vida apresentadas por mulheres pós- mastectomizadas além de chamar a atenção de profissionais da saúde para as necessidades da mulher nessa etapa do tratamento, evitando possíveis complicações e favorecendo processos adaptativos positivos.
Descrição:
DANTAS, H. B. M. Enfrentamentos e atividades de vida diária de mulheres mastectomizadas. 2018. 27f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Enfermagem)- Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2018.