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Análise de misturas asfálticas mornas utilizando como aditivo a cera de abelha

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dc.contributor.author Fernandes, Viviane De Oliveira
dc.date.accessioned 2019-11-07T14:36:58Z
dc.date.available 2019-11-07T14:36:58Z
dc.date.issued 2019-06-26
dc.identifier.uri http://dspace.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/123456789/21073
dc.description FERNANDES, Viviane de Oliveira. Análise de misturas asfálticas mornas utilizando como aditivo a cera de abelha. 2019. 58 p. Trabalho de conclusão de curso (Graduação em Engenharia Civil)- Universidade Estadual da Paraíba, Araruna, 2019. pt_BR
dc.description.abstract Grande parte das pesquisas realizadas no ramo da pavimentação procuram criar novos materiais que gerem menores danos ao ambiente e pouco gasto energético. Cresce o uso de aditivos sintéticos e/ou naturais a serem adicionados aos ligantes, com o objetivo de melhorar principalmente a resistência mecânica do asfalto. As misturas mornas asfálticas, apresentam características positivas economicamente, e ambientalmente, pois seu modo de aplicação necessita temperaturas de usinagem e compactação inferiores às encontradas nas misturas convencionais a quente. O referente trabalho tem como finalidade avaliar os efeitos causados nas misturas asfálticas mornas com adição de 5% de cera de abelha, quando usinados e compactados em menores temperaturas, com objetivo de verificar as alterações ocorridas nos seus parâmetros volumétricos e nas propriedades mecânicas, comparando com o desempenho do Concreto Asfáltico Usinado a Quente (CAUQ) em temperaturas convencionais. A metodologia usada se divide em três etapas, a primeira foi estabelecer a melhor porcentagem de cera de abelha a ser adicionada no Cimento Asfáltico de Petróleo (CAP), etapa esta desenvolvida em um projeto de pesquisa do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC), onde foram verificadas no ligante as propriedades de Viscosidade Brookfield (D 4402/02), Ponto de amolecimento (NBR 6560/16) e Penetração (NBR 6576/07). A segunda fase foi determinada pela moldagem dos corpos de prova com o uso do CAP 50/70 em diferentes teores, com intuito de determinar o teor ótimo de asfalto. A terceira etapa foi estabelecida pela confecção dos corpos de prova com o CAP aditivado, utilizando as temperaturas de usinagem e compactação de 130°C e 140°C, para em seguida ser verificado os Parâmetros volumétricos, Estabilidade Marshall e Resistência a Tração por Compressão Diametral (RT). Para a Estabilidade Marshall foram encontrados os valores dos corpos de prova usinados e compactados a 130°C de 9958,2 N, e a 140°C de 12901,7 N. Para a fluência, todos os corpos de prova com e sem adição da cera de abelha apresentaram valores acima do limite prescrito por norma, sendo na temperatura de 130°C encontrado o valor de fluência de 6,57 mm, e para a de 140°C obteve 5,13 mm. Com relação aos parâmetros volumétricos, todos estiveram dentro dos limites estabelecidos. Os valores da RT, foram de 0,504 MPa na temperatura de 130°C e 0,653 MPa para a de 140°C. Conforme os dados expostos, o CAUQ com adição de 5% de cera, usinado e compactado a 140°C apresentou os melhores resultados para a Estabilidade Marshall, RT e Parâmetros volumétricos. Entretanto, devido aos valores de fluência, é recomendável que a pesquisa seja incrementada com a realização de mais ensaios que medem os parâmetros mecânicos dos pavimentos, tais como: módulo de resiliência, avaliação quanto à fadiga e suscetibilidade a água; para que se comprovem os efeitos benéficos deste aditivo ao CAP, e que este passa a ser uma forma alternativa de mistura morna destinada à aplicação em vias de tráfego de veículos. pt_BR
dc.subject Asfalto pt_BR
dc.subject Pavimentação pt_BR
dc.subject Propriedades Mecânicas pt_BR
dc.title Análise de misturas asfálticas mornas utilizando como aditivo a cera de abelha pt_BR
dc.type Other pt_BR


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