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Este trabalho objetiva discutir a questão da prática participativa da gestão escolar. Percebe-se
que em muitas escolas afirma-se que há uma participação de todos os seus membros na
tomada de decisões, como também dos méritos, mas o que se nota, quando se realiza uma
observação “in loco” é que em uma parte das escolas a gestão participativa é, na verdade, um
discurso, uma forma de promover a instituição, mas a gestão continua sendo centralizadora,
fazendo com que alguns de seus membros nem consigam compreender o significado desse
tipo de gestão. Por isso, discute-se acerca do conceito de gestão participativa e democrática,
ressaltando-se a diferença entre um administrador e um gestor escolar. Para tratar da temática
estudada, foi realizado um levantamento bibliográfico, para melhor fundamentar teoricamente
este tipo de gestão. Realizou-se também pesquisa de campo, consistente na efetivada
observação de três escolas, todas localizadas no município de Arara/PB, a fim de
compreender como a gestão é praticada. Foram escolhidas uma escola da esfera municipal,
uma da rede estadual de ensino público, e por fim, uma da iniciativa privada. Nesse contexto,
realizou-se entrevistas com os gestores e funcionários das escolas escolhidas, para constatar
os discursos por eles entendidos como prática de gestão escolar participativa e se as práticas
adotadas em cada uma condizem com o que na teoria se preconiza. Desse modo, confronta-se
a teoria e a prática adotada pelas escolas estudadas, até mesmo para se conhecer outras
realidades e confrontá-las com a nossa própria. Os resultados encontrados indicam que a
gestão participativa, nessas escolas, está sendo implantada aos poucos e seguindo as práticas
corretas. Observou-se, por fim, que a gestão participativa já faz parte do discurso dos
funcionários dessas escolas, mas a prática cotidiana ainda está em processo de
implementação. |
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