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A preocupação na formação do sujeito a partir da literatura data desde a antiguidade grega,
que colocava como leitura os poemas antigos, principalmente, os de Homero e Hesíodo, cuja
tradição heróica encerrava um elevado conteúdo moral como, por exemplo, nas obras: Ilíada e
Odisséia. Ambas, apresentam a essência do conhecimento humano daquela época. Uma
mostra a concepção de mundo e do homem, ou seja, as crenças e a outra cataloga o mundo
natural. No Brasil, a literatura destinada ao público infantil está relacionada à iniciativa de
Carl Jansen e Figueiredo Pimentel e tempos depois à de Monteiro Lobato, que com suas
obras, colocou a disposição das crianças os conhecimentos produzidos pela humanidade de
forma criativa. Um exemplo disto é o Sitio do Pica Pau Amarelo, que através da personagem,
Dona Benta, remonta a contadora de história, muito comum em nossa cultura e vigente no
momento de produção da literatura infantil. Nosso objetivo principal é Compreender a
influência da literatura infanto-juvenil no desenvolvimento do processo de ensino e
aprendizagem no Ensino Fundamental tendo como base o Conto Alice no País das
Maravilhas do escritor inglês Lewis Carroll. Para sustentar nossas reflexões, consideramos os
pressupostos teóricos de especialistas como Zylberman (2005), Resende (1997), Paulo Freire
(1990 e 2006), Braz e Silva (2012), dentre outros. A análise nos mostra que os professores
não dispõem de um letramento profissional que possa legitimar suas falas e referenciar sua
ação didática, ou seja, que mostre um discurso coerente com os objetivos. Este é um aspecto
prejudicial à educação, uma vez que um ensino de qualidade perpassa pelo estudo sistemático
dos professores e coesão teórica entre os docentes em exercício na unidade escolar. |
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