Resumo:
Nos últimos anos tem se intensificado as críticas ao Estado brasileiro no que diz respeito à
saúde. Existe uma insatisfação generalizada em relação à qualidade dos serviços prestados à
população, denunciando que os investimentos no setor são insuficientes para atender a real
demanda da população. É importante lembrar que o direito a saúde constitui uma prerrogativa
expressa na própria Carta Magna, constituindo um conjunto de ações cuja execução dar-se
mediante a implementação e o desenvolvimento de políticas públicas, em cujo processo de
elaboração exige-se a participação efetiva da sociedade. Assim, no exercício de suas funções
cabe ao Estado o dever de dotar o aparato que constitui o serviço público de saúde das
condições objetivas, que permitam o acesso a esse direito constitucional por parte de todos os
cidadãos. E mais ainda, deve ser garantido uma assistência igualitária. No entanto, todos os
mecanismos até agora apresentados pelo governo federal para resolver os problemas com o
financiamento da saúde pública no Brasil, não trouxeram ganhos reais, diante da demanda
sempre crescente. Pode-se perceber que até agora a preocupação da União [pelo menos em
tese] foi manter o mínimo no que diz respeito à aplicação dos recursos destinados ao custeio
da saúde pública. Através do presente trabalho pode-se perceber que o Estado Brasileiro não
vem tendo a preocupação de alocar os recursos necessários ao funcionamento do Sistema
Único de Saúde, impossibilitando que este cumpra os seus princípios norteadores, num
completo desrespeito às disposições constitucionais.
Descrição:
SANTOS, José Ozildo dos. Financiamento e gestão da saúde pública no Brasil. 2016. 50f. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Gestão Pública) – Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2016.