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Nos últimos anos, o debate memorial acerca da ditadura ganhou novo fôlego, principalmente depois da chegada ao poder de grupos de extrema-direita no país, que passaram a atuar não apenas no âmbito político mas também cultural, produzindo livros, vídeos e filmes. Sendo assim, a presente obra busca tratar da guerra de memória como palco para a produção do documentário revisionista e negacionista 1964: O Brasil entre armas e livros, evidenciando a mentalidade por trás deste, o lugar social daqueles que o compõe, influências, contexto do qual surge o filme e sua relação com essa guerra memorial, enxergando os autores de tal como sujeitos surgidos a partir desta. Entendendo tal filme como uma obra produzida por grupos de direita, neoliberais etc, que negam a historiografia a partir do seu ponto ideológico, esse trabalho pode contribuir para o entendimento do surgimento não só desta obra, mas de outras que possam ser produzidas por tais grupos. |
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