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O presente trabalho tem como objetivo discutir as ações modernizantes ocorridas na cidade de
Campina Grande entre os anos de 1935 a 1945, tendo como foco as suas disputas no campo
politico. Para isso, será utilizado o princípio de cidade como “território em disputa”, com
embates que visam o controle do espaço, do discurso e do próprio corpo como propõe o título
do trabalho. Tratando-se de uma pesquisa que contempla o estudo das cidades em seu aspecto
cultural e representativo, analisaremos de início uma literatura historiográfica que contempla
a cidade como objeto, nesse momento será trazida em consonância a historiografia
campinense que trata o tema, em sequência observamos disputas políticas através de
periódicos da cidade destacando embates representativos por qual projeto modernizante é o
melhor para ser implantado. Por fim, a discussão remonta a fase prática da modernização no
qual configura-se a disputa pelo espaço evidenciando-se os ditos “mecanismos jurídicos”
tanto de ataque como de resistência. Utilizando por base, conceitos da história cultural e
social em perspectivas de trabalhos que conceituam essas vertentes históricas e
representativas, entre os autores que utilizamos estão Simas (2010) o conceito de cidade em
disputa; Aranha (2006) pensar a cidade moderna pelos seus signos ao invés do ritmo frenético;
Chartier (2002) e o seu método histórico representativo, além do trabalho historiográfico de
Foucault (2010) em relação a disciplina. A metodologia foi baseada em uma pesquisa
bibliográfica e documental, na qual as fontes utilizadas foram os jornais impressos e
documentos oficiais expedidos pelo poder público. Esta pesquisa contribui no campo da
História, pois, demonstra a importância de trazer ao debate a realização de projetos
modernizadores não do ponto de vista da arquitetura, porém as suas disputas politicas e
representativas, além da relevância social que esse tipo de estudo representa. |
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