Resumo:
O objetivo do presente trabalho é fazer uma análise dos sentidos de ordem prática, social e
sensível da Estação Ferroviária Nova de Campina Grande, localizada no bairro do Quarenta,
com recorte temático que compreende o período de 1957 a 1998. A Estação Nova teve sua
construção iniciada no ano de 1957 em comemoração aos cinquenta anos da chegada do trem
a Campina Grande. A principal problemática que envolve o patrimônio é a invisibilidade por
parte dos órgãos públicos (esfera Municipal e Estadual) desde o período de sua construção,
será analisado as tramas políticas e econômicas envolvendo a Estação. As fontes utilizadas
para a produção da pesquisa foram jornais, fotografias disponibilizadas pelos antigos
ferroviários, leis, e principalmente os relatos orais de memória. Analisaremos a construção da
ferrovia e seus aspectos funcionais utilizando como referencial Aranha (2006) e Melo (2007).
Abordaremos a sociabilidade em torno do trem a partir dos relatos de oralidade ancorados nas
discussões de Pesavento (2008), Halbwachs (2006) E Nora (1993). Por último, abordaremos o
processo de privatização da Estação Nova que culminou no fim e esquecimento quase total de
um dos maiores Patrimônios Históricos da cidade de Campina Grande, utilizaremos como
referencial teórico Nunes (2016), Baer (2002) e Marx (2004).
Descrição:
SANTOS, J. K. O. Memória dos trilhos: construção e vivência da Estação Ferroviária Nova de Campina Grande - PB (1957-1998). 2019. 72 p. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em História) - Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2019.