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A variação linguística entre os falantes é um fato importante porque acreditamos que
a língua é heterogênea. O presente artigo tem como objetivo refletir sobre a
diferença no comportamento linguístico entre homens e mulheres, analisando-o na
frequência de uso do diminutivo, verificando padrões de produção, e na variação da
concordância entre verbo-sujeito na terceira pessoa do plural. A justificativa do tema
se dá pela necessidade de entendermos e incentivarmos mais pesquisas
variacionistas na fala entre homens e mulheres. O trabalho é de natureza
descritiva/interpretativa, e quanto a abordagem é de cunho qualitativo. Para tanto,
selecionamos as pesquisas de Pereira e Araújo (2016) e Mendes (2012) para
realizarmos tal análise, assim como embasamos esse trabalho nas teorias de
Antunes (2007), Bagno (2006), (2007), (2015), Castilho (2015), Cézario e Votre
(2008), Mussalin e Bentes (2006), Oliveira (1995), Paiva (2003), Tarallo (1990), entre
outros. Os resultados obtidos nesse trabalho nos permitem afirmar que há
diferenças no comportamento linguístico dos gêneros/sexos, como também, há
preferência das mulheres ao uso da norma padrão, em razão às tradições
socioculturais do grupo em que elas são inseridas. |
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