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Ainda na contemporaneidade, ser docente é calcado em vários questionamentos a respeito da profissão
e de todas as perspectivas do que representa ser um(a) professor(a). Diante desse prisma, uma das
questões debatidas, atualmente, é a autonomia docente, questionando o que é e como atingi-la. Assim,
durante a prática do estágio supervisionado, essa inquietude gerou as nossas perguntas de pesquisa: o
que é autonomia docente? Qual a compreensão de professores sobre autonomia docente? O que é
autonomia do professor? Diante disso, temos como objetivo geral analisar a compreensão da autonomia
docente e sua relação com a prática pedagógica. Para tanto, temos como objetivos específicos:
conceituar autonomia docente, conceituar prática pedagógica, explicar a relação entre autonomia e
prática docente e diferenciar o conceito de profissionalismo de profissionalidade. Assim, o presente
artigo é fruto de uma pesquisa de campo, baseada principalmente nos estudos de Contreras (2002),
Tardif e Lessard (2002), Freire (1986, 1996), Estrela (2015), dentre outros. Além disso, o trabalho
também está baseado nas análises feitas sobre os relatos de professores de Língua Portuguesa que atuam
em uma escola pública. A pesquisa descritivo-qualitativa foi realizada com três professores, através de
uma entrevista estruturada que continha quatro perguntas subjetivas com base nas categorias:
autonomia, autonomia docente, profissionalismo e profissionalidade. A partir desses relatos, foi possível
verificar que os docentes, em maioria, confundem as caraterísticas de um professor autônomo.
Identificam como algo voltado apenas para o domínio da turma e sua capacidade de repassar os
conteúdos. Levando em conta que tais valores são imprescindíveis para uma boa docência, portanto, em
relação a essa “cegueira” podemos identificar uma docência pautada na superficialidade, na qual os
professores acabam se transformando em um mero reprodutor de conteúdo. |
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