Resumo:
OBJETIVO: Avaliar a qualidade de vida de portadores de desordens temporomandibulares e dor orofacial assistidos no Serviço de Controle da Dor Orofacial da Universidade Estadual da Paraíba. MÉTODOS: Os pacientes foram submetidos ao questionário RDC/TMD e ao Índice de Fonseca que avaliam a influência da dor provocada pela Disfunção Temporomandibular (DTM) no cotidiano e o grau de DTM, respectivamente. Os que consentiram receberam tratamento com laser de baixa potência. RESULTADOS: A idade média foi de 38 anos e a DTM Moderada foi a mais prevalente. Os pacientes com ensino fundamental completo apresentaram DTM Moderada em 66,7%. Aqueles que consideraram sua saúde bucal péssima apresentaram a pior nota média da dor (9,75) nos últimos 6 meses. Os sinais e sintomas mais prevalentes foram: travamento mandibular (47,5%); interferência mastigatória devido ao travamento (94,7%); estalido (85%); rangido (62,5%); rangido dormindo ou acordado (47,5%); cansaço mandibular (77,5%); apitos ou zumbidos no ouvido (72,5%) e prejuízo ao comer alimentos duros (90%). Na laserterapia, dentre os pacientes com DTM Leve, a maior nota da dor foi 9 no início do tratamento com uma média de 6,5. Após as duas primeiras semanas do tratamento, a mesma baixou para 6 e a média para 4,67. Os pacientes com DTM Moderada apresentaram uma maior média de abertura bucal após o tratamento. CONCLUSÕES: A laserterapia promoveu diminuição do quadro álgico e indícios de melhora da amplitude de movimento da articulação temporomandibular. A utilização do questionário mensurador do impacto da dor na qualidade de vida de pacientes com DTM serviu como ferramenta numa época em que a qualidade de vida está intimamente relacionada com o controle da dor.
Descrição:
FRANÇA, K. P. de.
Estudo da qualidade de vida de portadores de desordens temporomandibulares e dor orofacial. 2012. 30f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Odontologia). Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2012.