Resumo:
O trabalho a seguir busca o momento em que a arte de partejar, como
conhecimento empírico utilizado por várias parteiras e com o passar dos
séculos se tornou responsabilidade médica, afastando essas mulheres do
partejar. As parteiras na atualidade não são mais encontradas com a
“facilidade” que eram encontradas em diversas localidades do país. Essas
mulheres que são mães, donas de casa, agricultoras, esposas e parteiras, que
ainda podem ser encontradas em pequena quantidade, em poucas cidades e,
em sua maioria, estão em idade avançada, sofrendo com as fortes penas do
tempo no aspecto físico, mental e do esquecimento social. A história da
parturição é um tema ainda pouco estudado na área da história, mas ainda é
possível encontramos artigos, livros, matérias jornalísticas e documentários.
Seguindo essa metodologia qualitativa, entramos o mundo do parto como
conhecimento empírico e que foi transformado em conhecimento cientifico,
anexado à medicina e sendo levada ao conhecimento obstétrico de uso dos
médicos. Analisando a violência obstétrica que é praticada por muito
profissionais.
Descrição:
SANTOS, R. de S. A arte de partejar: "Mães de umbigo" e "Madrinha Maria Freire". 2019. 23f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em História)- Universidade Estadual da Paraíba, Guarabira, 2019.