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O estudo teve como objetivo avaliar indicadores de envelhecimento ativo (capacidade funcional em ABVD e AIVD; qualidade de vida e acesso aos serviços de saúde) numa amostra de idosos urbanos. O tipo de estudo foi transversal, descritivo com abordagem quantitativa. Para a coleta de dados foram utilizados os seguintes instrumentos: questionário sociodemográfico; Escala de Katz; Escala de Lawton e Brody; WHOQOL-BREF; seis itens com resposta dicotômicas sobre acesso aos serviços de saúde. Os dados foram tabulados no SPSS e, realizadas análises descritivas (média, desvio padrão, mediana), testes de correlação de Spearman e teste de Man Whitney (p<0,05). Participaram 508 idosos urbanos, com média de idade de 71,16 anos. Para a capacidade funcional, foi encontrado um índice baixo de dependência na realização das ABVD e AIVD, sendo mais frequente o declínio funcional para realização de AIVD. A média geral da QV foi de 66,03, e o domínio social (M=72,03; DP=16,72) se sobressaiu na avaliação da QV, seguido pelo psicológico (M=69,31; DP=15,24). O domínio ambiental apresentou menor média (M=57,95; DP=14,57). Uma quantidade elevada de idosos (76,6%) declararam que não receberam visita de um profissional da saúde nos últimos 12 meses. Quanto a procura por serviços de saúde, 67,9%, procuraram na rede pública ou SUS. A quantidade de vezes que o idoso foi a uma consulta médica apresentou correlação negativa com os domínios físico e psicológico da QV, e o fato dos idosos receberem visitas de um profissional da saúde em casa não trouxe alterações significativas na avaliação da QV. |
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