Resumo:
O envelhecimento causa declínios fisiológicos, determinando o agravamento dos fatores de risco para quedas, um evento que está relacionado à morbi-mortalidade do idoso. Objetivo: Identificar os riscos e ocorrências de quedas em idosos. Materiais e métodos: Trata-se de um estudo transversal, com abordagem quantitativa, realizado com 494 idosos adscritos em Unidades Básicas de Saúde da zona urbana de Campina Grande- PB. Para avaliar o medo de quedas, foi utilizada a versão brasileira da Falls Efficacy Scale–International (FES-I-Brasil), para avaliar mobilidade o teste Timed up and Go (TUG). Os dados foram analisados no SPSS 18.0, por meio de análise estatística descritiva, teste não paramétrico de Mann- Whitney e correlação de Spearman. Resultados: Da amostra estudada, 397 (80,3%) eram mulheres, a média de idade total foi de 71,11 anos (±7,08). Destes idosos 163 (33%) relataram quedas nos últimos 12 meses e 324 (65,6%) relataram medo de cair. A média de quedas relatadas foi de 2,28 (± 3,40), o tempo gasto no TUG foi de 12,52 segundos (±4,13). As mulheres apresentaram maior escore na FES-I-BRASIL. Os idosos que sofreram quedas nos últimos 12 meses apresentam maiores escores para o FES-I-BRASIL e para o TUG. Foi observado correlações positivas fracas entre idade e o FES-I-Brasil (r=0, 139; p=0, 002), entre o tempo gasto no TUG e o aumento do FES-I-Brasil (r=0, 248; p=0, 001). Conclusão: O presente estudo identificou alta prevalência de medo de cair nos idosos pesquisados nas Unidades Básica de Saúde, e correlação entre o medo de cair e a mobilidade.
Descrição:
FURTADO, B. N. S. Identificação do risco de quedas em idosos usuários de UBF’s. 2017. 30f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Fisioterapia)- Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2017.