Conhecimento dos cirurgiões-dentistas sobre a indicação de sistemas cerâmicos

Abstract

O objetivo deste estudo piloto foi avaliar o nível de conhecimento dos cirurgiões dentistas, quanto a indicação e a utilização clinica dos sistemas cerâmicos utilizados para confecção de próteses fixas. Um questionário contendo 15 perguntas foi confeccionado e enviado a 30 cirurgiões-dentistas que possuíam atuação na área de prótese dentária na cidade de Campina Grande-PB. As perguntas realizadas tratavam da formação profissional, atuação, escolha, indicação (laminados/facetas, coroas e próteses parciais fixas até 3 elementos – PPF3) e a utilização clínica de cerâmicas puras. Os dados foram tabulados e submetidos a análise de frequência. Dos questionários enviados obtiveram-se um retorno de 76,66% (23). A cerâmica em dissilicato de lítio (DL) foi a mais recomendada para facetas (60,86%) e coroas unitárias (56,51%). Para as PPF3 a cerâmica mais indicada foi a zircônia (52,17%) seguida pela cerâmica em DL (26,08%). A escolha exclusivamente pelo técnico em prótese foi reportada entre 8,69% a 4,34% dos casos. Com relação ao método de obtenção das cerâmicas para laminados/facetas, coroas e PPF3, respectivamente o DL injetado foi o mais utilizado (39,13%; 30,43%; 13,04%), seguido do dissilicato usinado (21,73; 26,08%; 13,04%) e zircônia usinada (4,34%; 17,39%; 52,17%). Para todas as situações apresentadas 13,04% não souberam responder. Dentro das limitações deste estudo, pode-se concluir que o dissilicato de lítio (DL) foi a cerâmica mais indicada para os laminados/facetas e coroas unitárias enquanto a zircônia foi a cerâmica mais indicada para os casos parciais.