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Introdução: a desordem temporomandibular (DTM) trata-se de um conjunto de desordens do sistema estomatognático, que possui causa multifatorial, cursando com a dor como sintomatologia principal, além de redução da amplitude dos movimentos osteocinemáticos mandibulares, alterações na dimensão vertical (DV) da face, cefaleia, dor na cervical, ruídos articulares, tensão emocional e muscular. Objetivo: verificar os efeitos da fisioterapia sobre a dimensão vertical da face e movimentos mandibulares em portadores de desordem temporomandibular. Materiais e Métodos: trata-se de uma pesquisa quantitativa, experimental pré e pós, de corte longitudinal, amostra não probabilística sendo por conveniência, constituída por 10 pacientes de ambos os sexos com DTM, realizada na clínica escola de fisioterapia no campus I da UEPB, entre o mês de agosto a outubro de 2019, foram mensuradas a dimensão vertical da face e movimentos mandibulares antes e após intervençã o fisioterapêutica. A pesquisa constitui-se de três momentos, no qual o primeiro foi composto por uma avaliação cinético-funcional (anamnese e exame físico, neste avaliada a dimensão vertical da face e amplitude dos movimentos mandibulares), o segundo momento constitui-se de tratamento fisioterapêutico e o terceiro momento foi composto pela reavaliação fisioterapêutica. Estudo aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade Estadual da Paraíba sob CAAE: 6.46.10.18/19/05. Resultados: a média da idade foi de 31,1 ± 9,4 anos Materiais e Métodos: trata-se de uma pesquisa quantitativa, no geral. Sendo 70% do sexo feminino. Foi identificado aumento na média das variáveis relacionada à DV da face após intervenção, tendo como consequência melhoria da simetria facial. Além disso, aumento significativo após intervenção fisioterapêutica da amplitude nos movimentos osteocinemáticos da mandíbula. Conclusão: pode-se concluir que o tratamento fisioterapêutico possui efeitos positivos sobre a dimensão vertical (DV) da face e movimentos osteocinemáticos mandibulares em portadores de desordem temporomandibular, proporcionando aumento significativo da amplitude dos movimentos mandibulares e variáveis relacionadas à DV. |
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