Resumo:
Essa pesquisa tratou de investigar a partir da memória estudantil dos licenciandos em biologia como a experimentação foi trabalhada no ensino básico, e quais as contribuições das aulas experimentais para formação dos novos docentes na respectiva área. A metodologia envolveu a elaboração e aplicação de um questionário composto de 04(quatro) perguntas objetivas no componente curricular laboratório de ensino de ciências biológicas II. O presente trabalho foi desenvolvido a partir de três pontos principais. 1: A importância de aprender ciências no ensino fundamental; 2: Contexto do ensino experimental no ensino fundamental; 3: Formação inicial e a preparação para o ensino experimental de ciências e biologia. Os resultados indicam que a frequência de aulas experimentais no ensino básico ainda é muito baixa. Os estudantes apontam como principal dificuldade a falta de laboratórios, equipamentos e/ou materiais; dificuldades impostas tanto por parte da coordenação das escolas, e a preparação deficiente dos professorares durante a formação inicial. Este estudo quantitativo - descritivo reitera o papel importante da experimentação no ensino básico, e na formação inicial. Uma boa formação docente é capaz de promover mudanças significativas tanto para o ensino de ciências quanto para a própria sociedade que tem na educação uma ferramenta de transformação. Desta forma, novas direções e estratégias devem ser repensadas a fim de promover contribuições para melhoria da qualidade do ensino; como por exemplo investir na formação continuada de professores e desenvolvimento de aulas experimentais que não necessitem exclusivamente de laboratórios.
Descrição:
SILVA, R. de F. A. Formação inicial para o ensino experimental de Ciências e Biologia: Memória estudantil e contribuição acadêmica. 2019. 27f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Ciências Biológicas)- Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2019.