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O câncer de mama é o tipo de câncer mais frequente na população feminina brasileira, excetuando-se os casos de câncer de pele não melanoma. É uma doença causada pela multiplicação desordenada de células anormais da mama, que leva a formação de um tumor. O objetivo deste estudo é avaliar a função pulmonar e força muscular respiratória de mulheres submetidas a mastectomia, sujeitadas a um protocolo de intervenção fisioterapêutica oncológica. Trata-se de uma pesquisa do tipo Ensaio Clínico Randomizado, realizado nas dependências do Laboratório de Ciências e Tecnologia em Saúde (LCTS), localizado no Centro de Cancerologia Dr. Ulisses Pinto, no Hospital da FAP. O universo é composto por 39 pacientes e a amostra formada 5 mulheres, na faixa etária entre 30 e 59 anos, diagnosticadas com câncer de mama, submetidas à terapia antineoplásica locorregional e sistêmica, e em tratamento fisioterapêutico no LCTS, com o cognitivo preservado. Foram excluídas as pacientes que não completaram a quantidade mínima de sessões pré-determinadas, que apresentavam cardiopatia descompensada e presença de alterações neurológicas e/ou cognitivas. Como instrumento foi utilizado o protocolo de avaliação do LCTS, o manovacuômetro Analógico Wika, modelo MV120, série LMP 114605, bocal e Clipe nasal. Os resultados apontaram que os valores medidos de Pimáx (70 cmH2O) e Pemáx (80 cmH2O), foram menores quando comparados aos valores preditos Pimáx (80 cmH2O) e Pemáx (145 cmH2O). Foi evidenciado um aumento significativo dos valores da Pimáx (80 cmH2O) e Pemáx (100 cmH2O) na maioria das pacientes após a intervenção fisioterapêutica. Conclui-se que após o tratamento antineoplásico, houve diminuição da força muscular respiratória das pacientes avaliadas e que após a intervenção da Fisioterapia Oncológica os valores de PImáx e PEmáx aumentaram significativamente em 60% das pacientes. |
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