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O trabalho em formato de relato de experiência, consiste em leituras e percepções de uma prática voluntária, de grupo terapêutico comunitário em uma casa de acolhimento para os acompanhantes de pacientes graves e gravíssimos do Hospital de Trauma de Campina Grande, na Paraíba. Sendo assim, esta produção se propõe a apresentar a atuação do psicólogo em contexto de eminente sofrimento a partir do olhar oferecido pela fenomenologia de Edith Stein (1891-1942). Isto é, um novo olhar a direcionar a atuação do psicólogo, como base no fenômeno como ele se manifesta, na situação específica e na história de cada pessoa que vivencia este tipo de sofrimento. As contribuições de Edith Stein, filósofa alemã do século XX e discípula Husserl, apresenta um legado em relação à compreensão ontológica, à empatia, ao processo de educação, à construção do ser pessoa e do ser comunidade, ao sentido da finitude e do sofrimento. Na ciência psicológica, oferece profundas reflexões acerca da existência e do sofrimento humano, com uma correlação estreita com a Logoterapia de Viktor Emil Frankl (1905-1997). Foi possível verificar, a partir de cada experiência, que havendo causas diversas do sofrimento humano, ainda mais diversas são as possibilidades de sentido que tais circunstâncias reservam às pessoas que as experienciam, e a atuação do psicólogo é fundamental para a descoberta e vivência dessa capacidade de transcender à dor, dentro de sua liberdade. |
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