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Quando pensamos em quilombo rapidamente associamos a um território inacessível de origem ilícita, formados no período colonial por escravos fugitivos e rebelados. No entanto, pensar quilombo hoje está para além dessa definição. O conceito de quilombo tem sofrido importantes redefinições desde a colonização até a atualidade. Essa categoria que se liga diretamente a uma questão identitária dos povos étnicos quilombolas, nos fez refletir dentro do Núcleo de Estudos NEABI-CG/ABAYOMI, a partir das perspectivas apontadas pelo antropólogo Frederick Barth (2000), sobre como os moradores das comunidades quilombolas pensavam sobre esse o termo quilombo, e o que significava acrescentá-lo aos seus repertórios vida Isto é, tendo transcorrido cerca de aproximadamente 20 anos das políticas de reconhecimento da diversidade, mas que só a partir do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva que se tem início ao reconhecimento desses povos remanescentes. Para tanto decidimos nos aproximar das comunidades mais próximas a cidade de Campina Grande- PB. Onde através do projeto de PIBIC, conseguimos acalcar a Comunidade Quilombola do Grilo, situada proximo ao municipio de Riachão do Bacamarte-PB. Na qual entrevistamos pelo método de pesquisa História Oral Temática, de acordo com Meihy (2005). Através da memória desses moradores conseguimos identificar o momento em que suas identidades passam a ser relacionadas aos conceitos de quilombo, quilombola, bem como sua nova categorização ao termo, que substitui a ideia de inferioridade, para povos de resistência e luta contra as desigualdades sociais. |
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