Resumo:
Dentre as infecções sexualmente transmissíveis, a sífilis é uma das patologias que tem maior taxa de incidência mundial. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), acomete cerca de 12 milhões de pessoas no mundo, sendo 900 mil no Brasil. Diante disso, o presente estudo objetivou evidenciar as manifestações bucais desta condição e o papel do cirurgião-dentista nas diversas etapas do processo diagnóstico e terapêutico, por meio de uma revisão sistematizada da literatura disponível nas bases de dados Google Acadêmico, PubMed, SciELO e Lilacs, a fim de selecionar estudos que satisfizessem o objetivo da presente pesquisa. A pesquisa foi realizada utilizando as palavras-chave Sífilis, Manifestações orais e Diagnóstico, utilizando uma janela temporal de 2015 a 2020, totalizando 22 artigos escolhidos. Apesar da via sexual ser a mais comum, outras vias de contaminação também existem, sendo elas parenteral e vertical. É uma doença sistêmica, curável, causada pela bactéria Treponema pallidum e que apresenta diversas manifestações clínicas. Estas manifestações dependem do estágio clínico da doença sífilis, sendo então classificada como sífilis primária, secundária e terciária. A sífilis secundária é a que mais causa repercussões orais. Apesar da evolução científica quanto as formas de prevenção e tratamento, ainda há uma progressão de novos casos, potencializando o que já é um problema de saúde pública mundial. Por essa razão, o cirurgião-dentista deve estar preparado para reconhecer as manifestações orais e sistêmicas desta patologia para oferecer ao paciente infectado um prévio e correto diagnóstico que, consequentemente, irá resultar em um tratamento precoce, melhor prognóstico e condições de saúde.
Descrição:
ARAÚJO, Bárbara de Assis. Manifestações orais da sífilis e o papel do cirurgião-dentista no diagnóstico e tratamento. 2020. 19f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Odontologia) - Universidade Estadual da Paraíba. 2020.