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O pajubá no ENEM: preconceito e diversidade linguística

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dc.contributor.author Silva, André Luiz Souza da
dc.date.accessioned 2020-12-11T00:15:04Z
dc.date.available 2020-12-11T00:15:04Z
dc.date.issued 2020-07-31
dc.identifier.other CDD 306.44
dc.identifier.uri http://dspace.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/123456789/22705
dc.description SILVA, A. L. S. da. O pajubá no ENEM: preconceito e diversidade linguística. 2020. 66f. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Ensino de Línguas e Literaturas na Educação Básica) - Universidade Estadual da Paraíba, Guarabira, 2020. pt_BR
dc.description.abstract O presente estudo ancora-se na predileção de problematizar a polêmica envolvendo uma questão do ENEM/2018, aquela que tematizou o uso da linguagem LGBT+ no intuito de discutir aspectos da variação linguística, dessa maneira, enfatizamos que nosso objetivo geral é o de analisar a presente questão. Assim, apesar dos aparatos científicos - os quais justificam a inserção da questão na avaliação nacional - parte da sociedade e da mídia, junto ao presidente da república, indicaram ser irrelevante o tema para a formação dos discentes. Entretanto, ancorando-nos em estudos da Sociolinguística, isso por compreender a língua como uma instituição social, a qual se coaduna com fatores extralinguísticos, entendemos a temática como relevante. Para tanto, adotamos os aparatos de Labov (2008), Bagno (2013, 2015, 2017), Bortoni-Ricardo (2017), entre outros pesquisadores de perspectiva funcional da linguagem. Nessa direção, evidenciamos que a linguagem LGBT+ está ancorada no uso de léxicos de origem africana, mais especificamente, na língua iorubá, assim, os sujeitos desse grupo passam a utilizar itens linguísticos específicos, performáticos e herméticos, os quais compõem o grupo das gírias de caráter restrito (PRETI, 1984, 2010). Desse modo, também teorizamos a temática das influências africana no português brasileiro, mediante os postulados de Bossaglia (2019), Basso (2019), Bagno (2012, 2019), entre outros. Desse modo, desenvolvemos uma pesquisa de viés interpretativista e de natureza mista, pois de um lado é qualitativa, por descrevermos o fenômeno; por outro, quantitativa, por adotarmos aplicações estatísticas mediante a coleta de dados com questionários respondidos por professores de Língua Portuguesa da educação básica do estado da Paraíba, divididos em dois grupos: héteros e não-héteros. Para isso, comungamos metodologicamente com Paiva (2019), Bortoni-Ricardo (2008) e Gil (2002). Ao fim, foi possível estabelecer a validade da questão elencada nessa pesquisa por seu conteúdo estar associado à reflexão linguística, bem como os professores que evidenciam em seus discursos o quão significativo é o respeito às variedades linguísticas, além de constatarmos estatisticamente que os docentes, independentemente de suas sexualidades, apontam a questão supracitada como pertinente para o processo avaliativo. Desse modo, também constatamos a validade dos objetivos dos documentos oficiais de ensino, os quais determinam que a variedade linguística deve ser tema de discussão e reflexão, especialmente, as variedades estigmatizadas, como expressam os Parâmetros Curriculares Nacionais (1998), as Orientações Curriculares para o Ensino Médio (2006) e a Base Nacional Comum Curricular (2018). pt_BR
dc.description.sponsorship Orientador: José Leônidas da Silva Junior pt_BR
dc.language.iso other pt_BR
dc.subject Sociolinguística pt_BR
dc.subject Ensino de Língua pt_BR
dc.subject Pajubá pt_BR
dc.subject ENEM 2018 pt_BR
dc.title O pajubá no ENEM: preconceito e diversidade linguística pt_BR
dc.type Other pt_BR


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