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A cada novo contexto, novas dinâmicas surgem desencadeando processos, cujos
desdobramentos merecem destaque na abordagem geográfica quando implicam na ordem da
produção socioespacial. Quando toma-se por referência a epocalidade atual da sociedade,
marcada por tantos processos que recaem sobre a produção e organização do espaço, uma
das questões que têm se sobressaído como problemática na dinâmica socioespacial é a
violência urbana que se manifesta de muitas formas, sendo uma delas as explosões e roubos
de caixas eletrônicos em agências bancárias. Diante deste quadro, se faz necessário traçar
reflexões acerca das múltiplas formas como esse fenômeno tem atingido a dinâmica
socioeconômica das cidades pequenas onde as explosões dos caixas eletrônicos têm sido
mais comum e resultado no fechamento das agências e, consequentemente, na imposição de
limites para os fluxos de capitais e mercadorias no espaço local. É desta forma que no
presente trabalho objetiva-se compreender os impactos socioeconômicos na cidade de Arara,
no estado da Paraíba, decorrentes da saída da Agência do Banco do Brasil da cidade em
2017. O trabalho pauta-se em uma abordagem qualitativa, em que, adotando-se pesquisas
bibliográficas e pesquisas de campo, busca-se traçar um plano de análise capaz de permitir
a reflexão do contexto socioespacial em questão. A partir dos resultados alcançados, podese dizer que a saída da Agência do Banco do Brasil da cidade de Arara-PB tem tido
repercussões diretas na economia local e na dinâmica dos fluxos de pessoas, capitais e
mercadorias, que passaram a ter como destino outros municípios. |
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