Resumo:
A literatura é compreendida como uma forma de expressão artística que pode proporcionar ao leitor momentos reflexivos, conectando-o ao seu campo sentimental. Nesse contexto, propomo-nos analisar a simbologia do amor presente na obra Tristão e Isolda: lenda medieval celta de amor (2011), produzida pelo escritor francês Fernandel Abrantes. Nossa fundamentação teórica baseia-se em Paz (1914), Campbell (1990), Sergio Paulo Lebrun (2009), Le Goff (2011), Rougemont (2003), Wisnik (2009), Barros (2001) e Franco Júnior (1996). Nesta pesquisa objetivamos realizar um estudo sobre as várias faces do amor concebido no referido romance, assim como também conceber um breve percurso acerca da história do amor, estabelecer uma relação entre a literatura e a psicanálise e interpretar os mitos existentes na obra. Nossa pesquisa, portanto, condiz com um caráter qualitativo-interpretativo. A análise mostrou que o amor assim como o conhecemos, sempre foi visto de diversificados modos, desde um sentimento nobre a um sentimento menosprezado, pois era moldado por intermédio da sociedade. Constatamos ainda, que o amor também foi vítima de aspectos místicos e mágicos que atribuíam-lhe sentidos negativos, como podemos observar na obra que o amor, por ser oriundo de magia, carrega consigo a dor e a morte para os amantes.
Descrição:
ARAÚJO JÚNIOR. J. C. de. Quando o amor é grande símbolo da paixão: análise de Tristão e Isolda. 2020. 33f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Letras)- Universidade Estadual da Paraíba, Guarabira, 2020.