Resumo:
Debater a problemática da seca no Cariri paraibano é de grande relevância, visto que a
questão das reservas hídricas ainda é um problema que afeta a população na atualidade.
Embora existam órgãos gerados pela província em meados do século XVIII e XIX, no intuito
de amenizar os efeitos da seca nas cidades do Sertão e Cariri paraibano, a crise por falta de
reservatórios hídricos ainda persiste e reflete também na economia destas cidades. Partindo
desse pressuposto, a temática a ser abordada no presente artigo terá como eixo principal o
estudo acerca da história local, tomando como base a construção da Barragem Curimatã,
iniciada em 1956 pelo (Departamento Nacional de Obra Contra as Secas) DNOCS. A obra foi
interrompida pouco tempo após o início de sua construção, onde estava incluído em um
projeto chamado “Polígono das Secas” que tinha como objetivo a perenização do Rio Paraíba,
no intuito de amenizar o sofrimento do povo do Cariri. A barragem, embora não possuísse
grande capacidade de armazenamento, seria a solução naquela época para muitos que dela
precisavam. Deste modo, a principal questão a ser abordada nesta pesquisa são os porquês
desta obra não ter sido concluída, levando em consideração que fora criado uma pequena
cidade em um lugar inóspito, mas que fornecia àquele lugar uma série de espaços públicos
que serviram de referência para a população daquele período.
Descrição:
BARBOSA, P. V. Barragem de Curimatã: a memória de um projeto que se tornou sonho e ficou no leito seco do Rio Paraíba. 2020. 37 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Estudos de História Local, Sociedade, Educação e Cultura).-Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2020.