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O presente trabalho tem como objetivo analisar como os estereótipos das princesas Disney podem marcar de maneira negativa a representatividade das meninas de origem africana, por não se encaixarem dentro de determinados padrões. Em Uma Princesa Nada Boba (2011), Luiz Antonio estabelece uma relação que vai do não pertencimento de sua identidade, a valorização e aceitação de si mesma e da história de seus ancestrais, de Stephanie a Odara. O autor resgata, por meio da oralidade, mulheres africanas que foram bravas guerreiras e verdadeiras princesas, transformando pelo conhecimento cultural, os preconceitos que já se enraizavam em Odara, mostrando que toda menina pode ser uma princesa, basta apenas ela querer. Como base teórica foram utilizados a Lei 10639/2003 (BRASIL, 2003), Colomer (2017), Gomes (2003), Abib (s/d), Prandi (1998) Evaristo (2019) Cândido (2007), Ribeiro (2017), Hall (2005), entre outros. Os resultados desta pesquisa apontam para a importância da desconstrução dos padrões que a sociedade julga como um único padrão para ser seguido, desrespeitando as origens, as religiões, as crenças, os costumes, as histórias e as culturas de vários povos. |
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