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O objetivo do presente trabalho foi estimar a ingestão de flúor de dentifrícios utilizados por crianças de 02 a 06 anos de idade em um hospital, na cidade de Campina Grande, PB, Brasil. A amostra foi calculada a partir de uma população de 825 crianças atendidas mensalmente, constituindo-se de 87 crianças, sendo considerado o grau de confiança de 95%, erro de 10% e poder de 50%. Os dados foram obtidos através de uma entrevista com formulário específico, aplicado aos pais/responsáveis, sobre aspectos relacionados aos dados sócio-demográficos e escovação dentária das crianças. Em adição, verificou-se a quantidade de flúor utilizada na escovação da criança, por meio de balança de precisão, para avaliação do risco de fluorose dentária, considerando o ponto de corte 0,07mgF/kg peso corporal/dia. Os dados foram trabalhados sob a forma de estatística descritiva e inferencial (Qui-quadrado de Pearson e Exato de Fisher), com nível de significância de 5%. Levando-se em consideração o uso do dentifrício, o risco de fluorose das crianças pesquisadas foi 37,9%. Além disso, houve associação significativa entre o risco de fluorose, a escolaridade do responsável, a idade da criança, a frequência de escovação e quem realiza a higiene bucal da criança (p<0,05). Concluiu-se que elevada parcela das crianças apresentou risco de fluorose, usando o dentifrício de forma inadequada. |
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