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O presente trabalho tem como proposta analisar a resistência de oficiais da Wehrmacht contra o nacional-socialismo, investigando, a priori, a razão pela qual uma parcela dos militares das Forças Armadas da Alemanha articularam pela via diplomática e militar um continuum de ações/operações que culminaram com um atentado contra Adolf Hitler, em 20 de julho de 1944. Ressalta-se que será abordado, especialmente, um recorte historiográfico que compreende o final da primeira década do século XX até os anos de 1945. Para tais fins, julga-se necessário indicar a configuração da Reischwehr e da Wehrmacht posteriormente as ratificações da Conferência de Paris, assinalando, ademais, o processo de reorganização político ideológico radicado no seio da sociedade alemã entre os anos de 1933-1945 e, por fim, indicando como os círculos da resistência alemã [especialmente em torno dos círculos do Mittwochsgesellschaft e do Kreisauer Kreis] saíram de uma situação de oposição residual, e passaram a ser um movimento que quase alterou o destino político da Alemanha no transcurso da Segunda Guerra Mundial. Continuamente, para fins teórico-metodológicos, pauta-se sistematicamente pela utilização de uma pesquisa de caráter qualitativo do tipo bibliográfico, utilizando como fontes: artigos, livros, periódicos, etc., a partir das proposições de autores como Stéphane Courtois (2005), Joaquim Fest (2005; 2006), Eric Voegelin (2007), William L. Shirer (2008), Norman Davies (2009), Ian Kershaw (2010), Peter Longerich (2013), David B. Dennis (2014), Margaret Olwen MacMillan (2014), Zygmunt Bauman (2014), além de outros autores que trabalham no campo da história, filosofia e sociologia que foram de relevância fundamental para o equacionamento problema historiográfico que rememora a dívida que temos com todos àqueles que lutam contra o processo de desumanização do homem. |
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