Resumo:
Introdução: Dor é a experiência sensorial e emocional desagradável associada ao dano
tecidual real ou potencial, ou descrita em termos de tal dano. Quando o controle da dor não é
alcançado satisfatoriamente a partir dos tratamentos comumente utilizados ou o paciente
solicita e está aberto a um tratamento alternativo e modificado, é adequado que se considere a
implementação de terapias complementares. Objetivo: Descrever os benefícios de Práticas
Integrativas e Complementares oferecidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no tratamento
da dor crônica. Método: Foi realizada uma busca sistemática das publicações no período de
fevereiro a abril de 2019 a partir das bases de dados eletrônicos LILACS, SCIELO e
PUBMED, empregando-se os seguintes descritores combinados, nos idiomas português e
inglês: terapias complementares e dor crônica; “complementary therapies and chronic pain”.
Foram considerados artigos que tivessem sido publicados nos anos de 2017 e 2018.
Resultados: Foram encontrados 478 artigos e após a aplicação dos critérios de elegibilidade,
a seleção culminou em dezesseis artigos incluídos na revisão. As Práticas Integrativas e
Complementares oferecidas nos estudos selecionados foram: hipnoterapia, auriculoterapia,
acupuntura, yoga, homeopatia, osteopatia e musicoterapia. Conclusão: A inserção das
Práticas Integrativas e Complementares no Brasil dentro dos sistemas públicos de saúde ainda
é limitada, principalmente por causa da falta de investimentos governamentais, da escassez de
profissionais habilitados e do modelo biomédico ainda prevalente. Assim, conclui-se a
importância do aumento da produção científica de boa qualidade metodológica dentro do
tema, para que a consistência das evidências científicas seja vista como incentivadora do
processo de adesão das terapias nos sistemas de saúde.
Descrição:
FREITAS, L. da S. Benefícios de práticas integrativas e complementares oferecidas pelo sistema único de saúde no tratamento da dor crônica. 2019. 28f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Fisioterapia)- Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2019.