Resumo:
Este trabalho tem como objetivo tentar elucidar a relação entre os jovens de
Campina Grande – PB com os Animes (Desenhos animados japoneses) e com os
Mangás (História em Quadrinho japonês) como forma de construção de identidades
a partir dos discursos que estes dispositivos midiáticos enquanto representações
mostram, ou seja, perceber de que forma estas mídias enquanto expressões da
cultura japonesa no Brasil são representadas nas práticas culturais juvenis
campinenses e como se tornam formadores de suas identidades. Partindo do
princípio de que as identidades são produzidas e móveis, portanto, não estáticas
(HALL, 2006). Produzidas a partir da construção de representações, que se
configuram como a construção a partir do real (PESAVENTO, 2005) fazendo que,
estes jovens se apropriem destas mídias e as ressignifi quem ao seu cotidiano
(CERTEAU, 2006). No cotidiano destes jovens fica perceptível a inserção de
práticas ao cotidiano, como também podemos perceber a interação com a sua visão
de mundo. Torna-se necessário analisarmos se há uma cultura juvenil
(GUIMARÃES & MACEDO, s/a) ou se apenas se configura como uma recusa
aos ideais que os adultos comungam. São usadas referências bibliográficas
correlacionando com as falas dos jovens campinenses através do uso de entrevistas
com jovens de ambos os sexos, com idade entre 19 a 24 anos, para que possamos
perceber como estes jovens se relacionam e se identificam com estes dispositivos
midiáticos. Onde podemos constatar a identificação destes jovens a partir das suas
interações tanto com os dispositivos midiáticos (mangás e animes) quanto com os
jovens que também p ossuem este sentimento de pertencimento a esta cultura dos
mangás e dos animes.
Descrição:
Farias, I. J. P. Tecendo identidades na cartografia dos mangás e animes: práticas
e representações da cultura juvenil em Campina Grande (1990-2008). 2010. 64f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em História)- Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2010.