Resumo:
Os sistemas de produção praticados na região Semiárida nordestina apresentam baixa sustentabilidade devido à variabilidade da oferta de forragem, sendo o clima dentre outros fatores, o que mais contribuí para tal situação. A área nuclear do semiárido ocupa cerca de 11% do território nacional, seu interior, no sertão nordestino, é caracterizado pela ocorrência de uma vegetação denominada Caatinga. Grande parte do Sertão nordestino sofre alto risco de desertificação devido à degradação da cobertura vegetal e do solo. Em função das condições edafoclimáticas desfavoráveis à pecuária tem se constituído, ao longo do tempo, como atividade básica das populações rurais. Com a baixa capacidade de suporte dos pastos nativos e a pequena área da maioria dos sistemas de produção e das pastagens cultivadas, são limitadas as alternativas para o desenvolvimento de uma pecuária sustentável. Esses aspectos reforçam o uso de estratégias alimentares como conservar o excedente de forragem da época chuvosa na forma de feno ou silagem para suplementação dos animais no período seco, com objetivo de melhorar os índices produtivos. A exploração pecuária com base na Caatinga deve levar em consideração o equilíbrio do ecossistema, ou seja, reduzir a pressão de pastejo e a manipulação da vegetação a um nível de tolerância compatível com os limites da produção do ambiente em questão.
Descrição:
SILVA, A. B. da. Sistemas de produção animal no semiárido e uso da caatinga. 2021. 41f. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Sistemas Produtivos Sustentáveis Para O Semiárido) - Universidade Estadual da
Paraíba, Centro de Ciências Humanas e Agrárias, 2021.