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A Lei 10.639/03 foi sancionada em janeiro de 2003, e mesmo depois de 18 anos muitos professores e professoras ainda apresentam dificuldades quando se trata de ensinar a História e Cultura Africana e Afro-Brasileira. As aulas se resumem aos conteúdos presentes nos livros didáticos, que em sua maioria contém as mesmas histórias e imagens dos negros sendo escravizados ou em situações de inferioridade. Com isso dificulta a construção da identidade das crianças negras e reforça o racismo. As crianças têm dificuldade em compreender sua identidade negra por verem sempre o negro sendo retratado de forma escravizada e ocupando espaços inferiores. Sendo assim, este artigo tem como objetivo analisar o seriado Super-choque, e assim auxiliar os professores e as professoras a ensinar os conteúdos de História e Cultura Africana e Afro-brasileira, através da história de um super-herói negro que retrata temas importantes, como identidade, racismo, bullying, família, violência etc. Para isto, o método foi bibliográfico, com uso de artigos científicos, livros, consultas a sites da internet, vídeos e imagens. Para fundamentação da discussão formulada dialogamos com alguns pesquisadores e pesquisadoras que discutem sobre o uso das mídias na sala de aula, entre os quais CHAGAS (2021), PERON (2020), SILLVA JÚNIOR; TREVISOL (2009), ZENERE; UBIALLE; CALMINATTI (2014). Concluímos que os desenhos animados desempenham prazer e proporcionam aprendizagens significativas, principalmente no ensino fundamental I. Usá-los como metodologia pedagógica auxilia os professores e as professoras em sua prática, contribuindo para a valorização do povo africano e os afro-brasileiro, despertando a significação da identidade das crianças negras e combatendo o preconceito e o racismo. |
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