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A importância da manutenção da cadeia asséptica e o controle de infecção cruzado são elementos primordiais no Serviço de Saúde. O objetivo desta pesquisa foi realizar uma análise microbiológica das câmaras escuras de consultórios odontológicos, públicos e privados, do munícipio de Campina Grande – Paraíba. O estudo, do tipo experimental in vitro, foi realizado em 03 Centros de Especialidades Odontológicas - CEOs (consultórios públicos) e 15 consultórios privados. A análise das amostras foi executada no Laboratório de Análises e Diagnóstico - Departamento de Odontologia - UEPB – Campus I. A coleta da amostra foi realizada em 04 locais da câmara escura: tampa, manga de acesso, fundo interno e solução reveladora. Para cada local foram coletadas três amostras diferentes com swabs estéreis e mantidas em tubo de ensaio, contendo 2 mL de solução salina estéril. Em um período de até 02 h após a coleta, as amostras foram semeadas, em duplicata, em três meios de culturas diferentes: Ágar BHI (Brain Heart Infusion) acrescido de 5% de sangue disfibrinado, Ágar Mitis Salivarius e Ágar Sabouraud Dextrose; e incubadas em estufa a 37°C, por 48 horas. Após esse tempo, a leitura das placas foi realizada considerando a presença ou ausência de crescimento microbiano visível. Crescimentos com até 15 UFC/mL foram considerados de baixa contaminação e acima de 200 UFC/ml foram considerados de alta contaminação. Das amostras obtidas nos CEOs, observou-se crescimento microbiológico em 33,30%, todas no meio Ágar BHI acrescido de 5% de sangue disfibrinado. As amostras coletadas nos consultórios privados apresentaram crescimento microbiológico nos três meios de cultura: Ágar BHI acrescido de 5% de sangue disfibrinado (de 46,70% a 80%), Ágar Mitis Salivarius (até 20%) e Ágar Sabouraud Dextrose (de 6,70% a 33,30%). Os sítios de coleta que mais se mostraram contaminados foram a solução reveladora e o fundo interno, sendo a solução reveladora com maior número de placas com alta contaminação. O meio de cultura que apresentou mais contaminado foi o Ágar BHI acrescido de 5% de sangue disfibrinado, sendo Ágar Sabouraud Dextrose o meio com maior número de sítios de coleta com alta contaminação. Por fim, conclui-se que os CEOs possuem um ótimo controle de contaminação e os consultórios privados apresentaram um controle de contaminação inadequado. Conclui-se que o setor de radiologia mesmo sem intervenções invasivas, a presença de agentes microbianos estão presentes nos fluidos biológicos, sendo necessária uma maior intervenção das medidas de preventivas de biossegurança no setor de radiologia. |
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