dc.description.abstract |
A pele é o maior órgão do corpo humano, e quando submetida aos danos de natureza química, física ou biológica desenvolve uma solução de continuidade denominada ferida. O corpo, por sua vez, vai reagir para restaurar o tecido, atuando no processo de cicatrização para o fechamento da mesma. No entanto, existem fatores que podem influenciar negativamente nesse processo, como idade, doenças crônicas, condições nutricionais, dentre outros. A área de biomateriais vem crescendo e se desenvolvendo, atuando na busca de novos tratamentos e materiais para a aceleração da cicatrização, como por exemplo: a quitosana que é um dos polímeros mais versáteis pelas suas propriedades intrínsecas, tais como a biocompatilidade, não toxidade, bioadesividade, bioadsorvível e ainda possui atividade antibactericida, antifungicida e antiviral. Objetivo: Avaliar a eficácia do curativo a base de quitosana na aceleração e na qualidade da cicatrização. Método: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, utilizando os descritores “Chitosan” “Wound Healing” e “Biocompatible Materials”, realizada nas bases de dados: Medline, Pubmed, Scielo, Lilacs, PEDro, Embase, Cinahl, Science Direct e Google acadêmico, incluídos artigos inglês e português, dos anos de 2010 a 2020, que utilizassem apenas a quitosana como análise. Resultado: Foram incluídos 9 artigos do total de 93. Dentre os estudos selecionados houve uma variabilidade de tipo de curativo utilizado, frequência e o objeto de estudo, porém foram unânimes em mencionar que a quitosana tem um papel de acelerar a cicatrização, assim como melhorar a qualidade do novo tecido formado. Conclusão: Conclui-se que a quitosana com suas diferentes formas de apresentação, melhora o processo cicatricial, reduzindo o tempo e melhorando o aspecto da ferida. Ademais, torna-se necessário mais estudos em humanos, a fim de se comprovar e tornar seu uso seguro, para que esta seja uma possibilidade terapêutica viável. |
pt_BR |